sábado, 8 de junho de 2013


Buscando Forças Nas Crises do Dia a Dia




É muito comum que em inúmeras vezes nós nos concentremos tanto nas dificuldades e crises diárias, que rapidamente venhamos a nos esquecer os grandes livramentos operados por Deus em nossas vidas.
COMO É FÁCIL A GENTE SE DEIXAR TOMAR PELAS DIFICULDADES
Todos os livramentos que Ele operou em nosso passado, são rapidamente esquecidos, e nesse momento as crises e dificuldades parecem aumentar, muitas vezes ficamos como moribundos a beira do caminho, como se apenas esperássemos o fim de tudo.
Porém, Deus inúmeras vezes através da Sua Palavra nos adverte: "Lembre dos Meus livramentos."

SOMOS MUITO PARECIDOS COM OS DISCÍPULOS
Eles não entenderam os milagres de Cristo quando Ele de modo sobrenatural alimentou milhares de pessoas com uns poucos pães e peixes. Jesus operou esse milagre duas vezes, alimentando 5.000 pessoas uma vez e uma multidão de 4.000 pessoas na outra. Contudo, poucos dias depois, os discípulos tinham removido esses acontecimentos da memória.

Aconteceu quando Jesus os preveniu quanto ao fermento dos fariseus. Os discípulos acharam que Ele havia dito isso por terem se esquecido de trazer pão para a jornada. Mas Cristo lhes respondeu:
"Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes?" (Mt. 16.9-10).

Segundo Marcos, Cristo ficou abismado com a rapidez com a qual os discípulos haviam esquecido Seus incríveis atos. Jesus disse: "Ainda não considerastes, nem compreendestes? Tendes o coração endurecido? Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais de quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes?" (Mc. 8.17-19). (grifo do autor)

O quê essas passagens nos dizem? Está claro que nenhum dos discípulos parou para levar em conta o quê estava acontecendo quando estas milagrosas alimentações se operavam. Tente pintar um quadro desses homens andando em meio à multidão carregando cestos, passando os pães e peixes que se multiplicaram milagrosamente à frente dos seus olhos. Você poderia pensar que esses discípulos teriam caído de joelhos, gritando, "Como isso é possível? É simplesmente impressionante; está totalmente fora de uma explicação humana. Oh, Jesus, Tu és verdadeiramente Senhor!". Eu os imagino encorajando as pessoas às quais serviam: "Peguem aqui - alimentem-se desse alimento milagroso, enviado da glória. Jesus providenciou isso. Contemplem o nosso Deus, e O adorem!".
Os discípulos viram essas obras maravilhosas com seus próprios olhos. No entanto, a significação dos milagres não ficou registrada neles. E agora, pouco tempo após, eles estavam cheios de dúvidas e questionamentos quanto à "não ter pão". Jesus teve de mostrar-lhes, "Como esquecem depressa dos milagres que Deus teceu para vocês. Vocês não compreenderam os seus livramentos".
Eu também me pergunto: por que essas multidões, que haviam sido alimentadas tão milagrosamente, não se levantaram para adorar Jesus? Por que não louvaram a Deus em altas vozes e com braços levantados? Evidentemente, elas tampouco compreenderam seus milagres. E foi pela mesma razão que você e eu rapidamente nos esquecemos dos milagres de Deus em nossas próprias vidas. Os livramentos de ontem são rapidamente esquecidos em meio às crises de hoje.

Do Gênesis ao Apocalipse, a Palavra literalmente nos convoca: "Lembre-se! Lembre-se!”.
Ao longo dos dois Testamentos, lemos: "Lembre-se do poderoso braço do Senhor, para realizar milagres em teu favor. Lembre-se de todos os livramentos passados". Preste atenção à exortação de Moisés a Israel após o milagre do mar Vermelho:
"Disse Moisés ao povo: Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o Senhor vos tirou de lá... Quando teu filho amanhã te perguntar: Que é isso? Responder-lhe-ás: O Senhor com mão forte nos tirou da casa da servidão... E isto será como sinal na tua mão e por frontais entre os teus olhos; porque o Senhor com mão forte nos tirou do Egito" (Ex. 13.3,14,16).
Os fariseus interpretaram esse último versículo ao extremo. Fizeram filactérios, caixinhas contendo leis escritas, que enrolavam no braço ou prendiam à testa. Porém o que Moisés estava descrevendo aqui era uma metáfora, um ministério espiritual. Era uma ordem para que todo israelita indelevelmente selasse na mente todo o impressionante livramento que haviam visto. O Senhor estava lhes dizendo, basicamente: "Guarde isso na memória, e o deixe à mão. Conserve-o sempre fresco em sua mente. Toda vez que enfrentar uma crise, toda vez que enfrentar um gigante, toda vez que um inimigo agressivo lhe atacar, você deve se lembrar de todos os milagres que Eu te concedi. Jamais se esqueça do livramento que experimentou.
MANTENHA UM DIÁRIO MENTAL DELES, E LEMBRE CADA DETALHE
E aí se assegure de contar tudo aos seus filhos. Continue falando dos seus milagres, de geração a geração. Isso edificará a tua fé, e a fé de toda geração que vier".
Ninguém viu maiores milagres de libertação que a geração de Moisés. Começou com as impressionantes dez pragas que caíram sobre o Egito. Enxames de gafanhotos, invasões de rãs, rios se transformando em sangue, escuridão tão negra que podia ser apalpada - todas essas coisas trouxeram caos e confusão sobre os egípcios. Contudo durante todo esse tempo, Israel ficou seguro em seu acampamento, protegido de tudo.
Estes mesmos israelitas viram uma nuvem de glória se colocar atrás deles, ocultando-os do exército do faraó que se aproximava. Viram o céu da noite se iluminar com uma coluna de fogo, aquecendo-os durante as noites frias do deserto. E viram um mar inteiro se abrindo à frente, formando altas muralhas de cada lado. Eles caminharam em meio a ondas que formavam paredes, em terra seca. E no dia seguinte, Israel viu o exército do faraó destruído de forma sobrenatural, quando essas mesmas muralhas de água tombaram sobre seus perseguidores, eliminando-os. Que livramentos impressionantes Israel conheceu! Contudo não compreenderam nenhum deles.
Em verdade, logo os esqueceram. Como sabemos disso? Está registrado: "Nossos pais, no Egito, não atentaram às tuas maravilhas; não se lembraram da multidão das tuas misericórdias e foram rebeldes junto ao mar, o mar Vermelho" (Sl. 106.7).
Como Israel foi rebelde a Deus no mar Vermelho? Ora, apenas três dias após o milagroso livramento, acusaram Deus de os ter levado ao deserto para que morressem de sede. "Tornaram a tentar a Deus, agravaram o Santo de Israel. Não se lembraram do poder dele, nem do dia em que os resgatou do adversário; de como no Egito operou ele os seus sinais e os seus prodígios...e converteu em sangue os rios deles, para que das suas correntes não bebessem"
(Sl. 78.41-44). "Cedo, porém, se esqueceram das suas obras e não lhe aguardaram os desígnios...Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que, no Egito, fizera cousas portentosas, maravilhas na terra de Cam, tremendos feitos no mar Vermelho" (Sl. 106.13,21-22). Exatamente aquilo que Moisés havia repreendido em Israel acabou acontecendo. Ele havia prevenido: "Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas cousas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos" (Dt. 4.9).
 
Vejo a mesma coisa acontecendo hoje na igreja de Jesus Cristo. Somos ordenados pela palavra de Deus a nos "vestirmos com os nossos livramentos". Devemos vesti-los todas as manhãs, assim como pomos nossas roupas. E devemos mantê-los à mão, sempre exibi-los diante dos olhos. E então lhes pergunto: quantas libertações milagrosas do passado você está vestindo agora mesmo? Você está mantendo vivos em sua mente os milagres que Deus lhe fez? Eles estão tão próximos, tão à mão que você poderia se levantar já e testificar de cada glorioso detalhe?

Quando o Espírito Santo pôs esta questão em mim, fiquei atônito. Eu só consegui lembrar com alguns detalhes, de uns poucos livramentos. Esqueci tantos. E tomei já como certo e garantido muitos outros. Pior, eu não havia me lembrado deles na hora mais importante: quando enfrentava outras crises. A lembrança dos meus livramentos poderia ter alimentado minha fé durante tais provações.
Somos ordenados a contar aos nossos filhos e netos sobre todas as grandes coisas que Deus fez por nós.
Até devemos ter isso escrito, um diário de nossos livramentos. Agora, por que esse mandamento de nos lembrarmos é tão importante?

1. Devemos nos lembrar dos livramentos passados para aumentar a nossa fé diante das lutas de agora:
É para o nosso próprio benefício que Deus nos manda recordar. A lembrança de nossos livramentos passados nos ajuda a aumentar a fé diante do que estamos enfrentando no momento. Você está enfrentando uma crise? Você tem diante de si a ameaça gigante de um problema no lar, no trabalho, na família? A única maneira de se enfrentar um gigante é fazer como Davi fez: lembre-se do leão e do urso. Foi assim que Davi pôde atacar Golias sem medo: lembrando-se da fidelidade de Deus para com ele, nas crises anteriores. Lembram-se deste fato bíblico?
Vou refrescar-lhes a memória.
Quando Davi foi voluntário para lutar contra Golias, "Saul disse a Davi: Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com ele... Respondeu Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; quando veio um leão ou um urso e tomou um cordeiro do rebanho, eu saí após ele, e o feri, e livrei o cordeiro da sua boca... O teu servo matou tanto o leão como o urso; este incircunciso filisteu será como um deles" (I Sm. 17.33-36).
É possível que Davi tenha testificado a Saul: "Me lembro do tamanho do urso que me atacou. Eu protegi as mãos com um pano, lhe agarrei a boca desloquei sua mandíbula. Depois peguei a pele dele. Fiz um abrigo com ela, e a dei ao meu pai, como testemunho do poder de Deus para me livrar".
Davi sabia do perigo que enfrentava contra Golias naquela hora. Ele não era um principiante, um garoto ingênuo cheio de bravatas e procurando briga. Não, Davi estava simplesmente se lembrando dos livramentos passados. E agora ele olha o inimigo direto nos olhos e afirma: "O Senhor me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu" (I Sm. 17.37).
MULTIDÕES DENTRE O POVO DE DEUS HOJE ENFRENTAM GIGANTES POR TODOS OS LADOS
Porém muitos se agacham com medo. Isso descreve você? Você já se esqueceu da vez em que esteve tão doente e próximo à morte, mas o Senhor o levantou? Lembra-se daquele desastre financeiro em que disse, "Acabou - estou falido" - mas o Senhor lhe cuidou o tempo todo, e o guardou até o dia de hoje?
Existem muitos gigantes que os crentes estão enfrentando. Muitos reclamam e dizem, "Eu não entendo". Eu próprio tenho atendido muitos irmãos que são crentes fiéis que confiam na palavra de Deus e andam no Espírito. Quando os ouço, fico pensando. Como pastor, o que vou dizer a eles?
A verdade é a seguinte, há muitas coisas que não compreendemos, e simplesmente não as compreenderemos enquanto não estivermos no lar celestial com Jesus. Mas eu creio em termos absolutos que Deus pode curar, e que Ele tem saída para todas as situações. A pergunta para nós é, onde vamos encontrar a fé, a coragem, para nos levantarmos e ganhar vitória nEle?
Ela só vem pela lembrança do leão e do urso. Vem quando você é capaz de relembrar a incrível fidelidade de Deus, e todas as vitórias passadas que Ele lhe deu. Olhe você não pode enfrentar um gigante enquanto não for capaz de visualizar e compreender a majestade e a glória de Deus em sua vida.
Para fazer isso, insisto para que volte bem para o início, no seu começo com o Senhor.
Você se lembra como era antes de Jesus lhe salvar? Você realmente sabe o quão estava perto do inferno, alguns talvez perto do suicídio, outros prestes a se tornarem possuídos pelo demônio? Lembra-se do milagre, da transformação que ocorreu do livramento que lhe retirou do abismo em que estava?
Você se lembra de como ficou livre de tentações crescentes, de armadilhas que o diabo lhe armou? Você chegou perto de desistir de tudo? Será que quase jogou tudo para cima? Será que ficou tão desencorajado, tão aniquilado, que achou ser inútil prosseguir junto ao Senhor?
Lembre-se: o Espírito de Deus veio sobre si. Você se arrependeu, e Ele o atraiu de volta para Si mesmo. O Senhor o desatou da armadilha do diabo, naquela ocasião e em muitas outras. Pergunte-se: quantas preces desesperadas o Senhor lhe respondeu?

Vou lhe mostrar uma maneira pela qual você poderá transformar um gigante numa formiga.

Você já experimentou pegar uma estrada interiorana à noite. Lá, olhe para a lua e para as milhões de estrelas. Então lembre do seu Criador Deus e de toda obra de Suas mãos.
O astronauta Charlie Duke comentou como é estar numa cápsula minúscula a 448.000 quilômetros da terra, voando em direção à Lua. Quando a nave ficou de lado, alguém exclamou: “Olhem que vista incrível!”.
Era a terra, suspensa maravilhosamente no espaço negro. Lá estava gigantesca, a esfera brilhante, sustentada por nada. Toda a tripulação ficou atônita com a visão. Eles sabiam que só um Deus Criador incrível poderia tecer isso.
Em verdade, esse foi o mesmo plano que Deus usou para tirar Jó de sua dor. O Senhor fez com que aquele homem sofredor voltasse os seus olhos para os fundamentos da terra, e perguntou: “O quê está prendendo a terra, Jó? O que a segura no espaço?”. Deus prosseguiu, dizendo, “Quem deteve os mares em suas margens? Quem diz ao oceano poderoso, ‘Venha só até esse ponto, mas não o ultrapasse’? O quê impede que as ondas avancem sobre a terra? Por que você não está se afogando com a água subindo, Jó? E onde estão as nascentes de onde provêm os mares?
Como a luz é separada da escuridão? Como são os ventos divididos e dispersos? Como nasce a chuva? O homem pode produzir relâmpagos, trovões, nuvens? Quem você acha que dispôs todas essas forças da natureza em seus lugares, Jó? Quem pôs a ferocidade e a bravura na natureza dos animais?”.
Deus literalmente levou Jó a assistir um “Curso de Poder”, revelando Sua criação passada. Em meio a isso, foi dizendo a Jó: “Você se esqueceu quem Eu sou. Você me acusa de negligência. Você duvida do meu interesse por ti, e do meu poder para te livrar. No entanto estou lhe mostrando o quanto me preocupo por toda essa enorme criação minha”(v. Jó caps. 38-40).
O Senhor prosseguiu, até que finalmente Jó se viu aniquilado diante de tudo isso. Então Jó olha para os seus problemas e diz: “Fui tolo. Os meus olhos estavam no lugar errado, em vez de estarem em Ti. Oh Senhor, eu havia me esquecido de todas essas coisas sobre Ti. Sei que Tu podes fazer tudo. E sei que nenhum pensamento pode ser retido de Ti” (v. Jó 42.2-3).

2. Devemos lembrar de nossos livramentos passados como uma arma contra o medo:

O medo não consegue sufocar o coração de alguém cujos olhos estejam cheios da visão da grandeza e da majestade de Deus.
NEEMIAS ENTENDEU BEM ESSE PRINCÍPIO
Ele ia de um lado para o outro sobre as muralhas de Jerusalém, enquanto um remanescente esgotado e cansado abaixo tentava reconstruir a cidade. Os israelitas estavam cercados por temíveis adversários, uma coalizão de três nações dirigida por Sambalá e o pérfido Tobias. Agora o medo estava começando a se infiltrar. Os muros da cidade não estavam acabados, e havia montes de entulho por todo lado. Os trabalhadores esgotados eram forçados a labutar com um martelo numa mão, e uma espada na outra. Como responder aos seus temores? Como prosseguir em vez de fugir? Então Neemias traz à lembrança deles o quão grande e tremendo o seu Deus é:
“Inspecionei, dispus-me e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai” (Ne. 4.14).
Prezado irmão (a), você está com medo de sua situação? Será que o problema lhe atingiu, abalando sua confiança no Senhor? Se é assim, lembre o quão grande e temível o seu Deus é. Foi exatamente assim que Moisés tratou com o medo em seu grupo. Ele disse a Israel: “Se disseres no teu coração: Estas nações são mais numerosas do que eu; como poderei desapossá-las? Delas não tenhas temor; lembrar-te-ás do que o Senhor, teu Deus, fez a Faraó e a todo o Egito... Não te espantes diante deles, porque o Senhor, teu Deus, está no meio de ti, Deus grande e temível” (Dt. 7.17-18, 21).
Moisés estava dizendo: “Vocês enfrentarão tremendos inimigos muito mais poderosos que vocês. E se perguntarão como de algum modo conseguirão ter vitória tendo tão poucas chances. Mas a única coisa que deverão fazer é se lembrar de quão grande e forte é o teu Deus. Lembrem-se do quê Ele fez aos seus inimigos no passado, e como Ele foi fiel ao libertá-los”.

Temos de nos lembrar a todo o instante de quão grande é Deus - do quê Ele fez no passado para nos livrar – e utilizar esse poder majestoso diante da provação desse momento.

Moisés insta junto a Israel: “Ele fez tudo isso por vocês. E vocês devem se apropriar do poder dEle”. “Ele é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e temíveis cousas que os teus olhos têm visto” (Dt. 10.21).
Davi pergunta: “Quem há como o teu povo, como Israel, gente única na terra, a quem tu, ó Deus, foste resgatar para ser teu povo? E para fazer a ti mesmo um nome e fazer a teu povo estas grandes e tremendas cousas, para a tua terra, diante do teu povo, que tu resgataste do Egito, desterrando as nações e seus deuses?” (II Sm 7.23).
Deus declara a nós: “Porque eu, o Senhor, não mudo” (Ml. 3.6). E hoje Ele ainda procura mostrar a Sua grandeza a todos que crêem e se apropriam do Seu poder. “Quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (II Cr. 16.9).
As palavras de Moisés ao morrer, dirigidas ao povo de Deus foram: “Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará” (Dt. 31.6).
Finalmente, ouvimos o apóstolo Paulo. Ele ora para que se abram os olhos de cada um dos santos, para verem a grandeza do poder de Deus para conosco: “Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder” (Ef. 1.17-19- (grifo do autor).
Dentre as coisas mais importantes que me lembro, a maior delas é a memória que compartilhamos nesta semana à Santa Ceia. Nos recordamos da morte do Senhor, do maior de todos os milagres. O nosso Senhor Jesus Cristo conquistou a morte, e hoje se mostra vitorioso sobre qualquer provação que você enfrente. E ainda mais, Ele está com você em sua provação. Insisto consigo: erga os olhos da dor, e lembre das maravilhosas obras que Ele fez por você. Então terá uma visão da majestade e da glória do Deus que é o seu livramento.
 

sábado, 23 de fevereiro de 2013


Não julgue sua situação espiritual pelas emoções

apóstolo Paulo assegura aos tessalonicenses que eles haviam aprendido como andar de modo a agradar o Senhor. Ele lhes diz: “...recebestes de nós, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus” (I Tessal. 4:1). Paulo a seguir acrescenta esta exortação: “para que abundeis cada vez mais” (4:1).
Abundeis significa aumenteis. Paulo estava dizendo: “Vocês ouviram pregações do sadio evangelho - agora então possuem firmes alicerces para lhes sustentar; logo, devem aumentar na graça em todos os caminhos - seja na fé, no conhecimento, no amor.”
Paulo também falou desta abundância aos coríntios: “Portanto, assim como em tudo tendes abundância: em fé, em palavra, em ciência, em todo o zelo e no vosso amor para conosco, assim também sobressaí nesta graça” (2 Coríntios 8:7). Ele disse, em outras palavras: “O Espírito de Deus moldou supremas transformações em suas vidas. Portanto, devem dar mais de si próprios de todas as maneiras: no seu tempo, finanças, talentos.”
Estas passagens deixam claro: espera-se que todo aquele que se alimenta da palavra de Deus cresça na graça. Deus concedeu dons a pastores, mestres, profetas e evangelistas com um propósito específico: levar Sua igreja a crescer. Nenhum crente deve permanecer bebê em Cristo. Espera-se que cresçamos nEle, para não sermos carregados por qualquer coisa falsa.
O próprio Jesus fala de um aumento constante em nossa vidas: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo. 10:10). Cristo ordenou que a igreja de Tiatira tivesse crescimento na graça: “Conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua perseverança, e sei que as tuas últimas obras são mais numerosas do que as primeiras” (Apocalipse 2:19). Jesus estava dizendo na essência: “Vocês estão mais intensos agora, do que quando iniciaram; permitiram que a Minha vida em vocês se tornasse mais abundante.”
Provérbios ressoa isso: “A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Prov. 4:18). E Jó declara: “O justo segue o seu caminho, e o puro de mãos vai crescendo em força” (Jó 17:9).
Vemos que não há lugar para indolência, preguiça ou atraso de crescimento no corpo de Cristo. Então, o que acha do seu crescimento no Senhor? Você está vendo aumento constante de fé, esperança, amor, doação? Se é assim, como você mede seu crescimento?
Tragicamente, muitos cristãos julgam seu crescimento espiritual pela situação exterior. Naturalmente, a maioria dos crentes afirma viver pela fé e não pelas emoções. Mas no dia a dia, muitos medem a vida espiritual pela maneira que se sentem. E estão convencidos de que não estão crescendo espiritualmente. Freqüentam a igreja regularmente, ouvem a pregação da palavra de Deus, lêem a Bíblia, oram com diligência. Mas sentem que não estão progredindo. Um santo me disse: “Eu deveria estar muito mais quebrantado no Senhor. Eu costumava chorar facilmente diante dEle, mas agora meu coração não está mais tão mole. Eu simplesmente não estou crescendo.”
Outros se condenam porque ouvem muitos sermões, mas retém pouco deles. Preocupam-se por não estarem tão intensos ou zelosos por Deus, como já estiveram.
Quero compartilhar com você alguns pontos sobre o nosso crescimento espiritual:

1. O Cristão Pode Estar Crescendo
na Graça E Não Perceber Isto


Você pode estar desconhecendo totalmente o tremendo processo de amadurecimento que ocorre dentro de si. Paulo compara nosso crescimento espiritual ao crescimento de nossos corpos. Ele diz que a alma é nutrida da mesma maneira que nossas articulações, músculos e fibras físicas. Segundo ele, ela “vai crescendo com o aumento concedido por Deus” (Coloss. 2:19).
Tal crescimento vem da cabeça. Para simplificar, ao confiar e permanecer em Cristo, um fluir infinito da vida de Jesus é bombeado em sua alma. Jesus é uma constante força de vida no seu ser, uma viva corrente de águas que nunca cessa. Por isso, a vida dEle emana constantemente para a sua, mesmo quando você está dormindo. Ele lhe fornece suprimento renovado todos os dias, não importando como você se sente por fora.
Como você acha que Israel sobreviveu quarenta anos no deserto? Eles viveram do maná, pão mandado do céu. Este “alimento dos anjos” tinha todos os nutrientes necessários para construir o sistema imunológico dos israelitas. É por isso que o povo de Deus nunca contraiu nenhuma das doenças do Egito. Em toda volta deles, os cananeus e filisteus morriam de pragas. Porém o tempo todo, Israel permaneceu imune.
Assim é com Cristo, o nosso maná hoje. Ele é o pão enviado para nós do céu. E Ele constrói o nosso sistema imunológico contra os pecados de todo tipo. Podemos não ver sinais exteriores de que este maná está agindo em nós (assim como não vemos o sistema imunológico de nossos corpos se fortalecendo). Mas a palavra de Deus promete que todos que amam Jesus terão sua imunidade espiritual fortalecida.
Pense nisso: às vezes você ainda pode ser tentado, mas com o passar dos anos você achou poder crescente para resistir à sedução do mundo. E está sentindo mais repugnância com a imundície que vê em torno. Você já não pensa e não fala como o mundo o faz. Enquanto os colegas gritam: “Sexta feira! É hoje...!”, você pensa: “Faltam só dois dias para chegar o domingo!” Isso ocorre porque você está crescendo.
Veja a lua e as estrelas. Elas parecem estar fixas, sem sinal de movimento. Contudo estes corpos celestes estão correndo pelo espaço à centenas de quilômetros por hora. Podemos achar que o nosso crescimento está fixo, sem avanço. Mas Deus nos deu uma promessa de aliança: os “plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus” (Salmo 92:13).
Jesus removeu sua raíz do reino das trevas, e a plantou no solo bom do Seu reino. E agora você está extraindo nutrição e vida do Seu solo celestial. Paulo registra: “Arraigados e edificados nele, e confirmados na fé...crescendo...” (Coloss. 2:7). O apóstolo está nos dizendo: “Ao permanecer em Cristo, você florescerá e crescerá como um botão de flores cheio de vida. A vida de Jesus brotará de você.”


2. Podemos Julgar Nosso Crescimento
Espiritual Erroneamente Devido à
Repetição e ao Tédio Comuns à Vida


Todo dia, você faz coisas repetidas vezes que se tornam aborrecidas. Por exemplo, todos os dias da semana você se levanta à mesma hora, toma o mesmo café, e pega o mesmo caminho para o trabalho; come no mesmo lugar, toma café no mesmo bar e ouve a mesma estação de rádio.
O mesmo pode ser verdade em nossa vida espiritual. No domingo de manhã, vamos à igreja e sentamos nos mesmos bancos. Cantamos os mesmos corinhos e hinos. Até nossas orações podem soar iguais. Fazemos a mesma coisa várias vezes. E somos tentados a pensar: “Não estou fazendo nada diferente do que sempre fiz. Leio a Bíblia e oro; canto no coro. Mas não há variação. Faço as mesmas coisas há anos. Não cresci nada.”
Quantas mentiras suas emoções lhe dizem. Uma idéia assim pode lhe roubar a graça de Deus. O fato, é que todos enfrentamos infindáveis repetições na rotina diária. A vida é assim. A prova real de crescimento é que não desistimos. Continuamos nos dando para a obra de Deus, dia após dia, semana após semana, ano após ano.
Veja, crescer na graça não quer dizer fazer mais coisas para Deus, ou coisas maiores para Deus. O crescimento verdadeiro vem por se fazer a mesma coisa vez após vez, toda vez com o coração mais seguro de estarmos fazendo tudo por Ele. É como aprender a escrever no primeiro ano da escola. Você começa com garranchos, formando letras grandes. Mas após algum tempo, as letras ficam menores e mais próximas. Por fim, você aprende a juntar as palavras e finalmente a formar sentenças. Apesar de repetir a mesma coisa por muito tempo, você estava escrevendo. O tempo todo, algo valioso estava sendo executado.
Estou convencido de que o crescimento espiritual ocorre mais nas coisas repetitivas, do que em se pular de uma atividade de ministério para outra. Precisa-se de mais graça para simplesmente se ir em frente quando estamos cansados, falidos, abatidos ou aflitos do que quando tudo é novo. Você pode achar que está espiritualmente morto, que não está indo a lugar algum no Senhor, mas mais provavelmente está aumentando em Cristo cada dia.

3. Podemos Medir Nossa Situação
Atual Segundo Um Padrão Errado


A experiência de conversão é muitas vezes emocional, porque é novinha em folha, e tão incrivelmente especial. A transformação que ocorre em nossa alma é tão brusca, tão impressionante. É maravilhoso ser subitamente levado do pecado e da escravidão, à uma vida toda nova em Cristo.
O começo do nosso crescimento espiritual é como uma criança aprendendo a andar. É maravilhoso e estimulante ver um bebê dando os primeiros passos. O papai e a mamãe sorriem, e insistem: “Venha cá, bebê, venha.” Com as perninhas vacilando, ele dá dois passos, três, e cai. Imediatamente é levantado e elogiado. Os irmão o encorajam: “Parabéns!”. Ele é o centro da atenção de todos. E finalmente, quando consegue atravessar a sala, todo mundo aplaude. Que tremenda experiência emocional para ele.
Mas logo, o bebê não é mais o centro das atenções. Agora toda vez que cai, ele se levanta. E anda pela casa toda fazendo bagunça. Puxa as plantas, mexe nos vasos e nas panelas, estraga a roupa das gavetas. E é disciplinado por tudo isto. De repente, as coisas não são mais tão excitantes para ele. Seus primeiros passos eram carregados de risos e alegrias; agora, ser capaz de andar não é tão espetacular ou emocionante.
O crescimento espiritual é semelhante. Quando era um bebê em Cristo, você sentia Deus lhe dando atenção especial. Toda vez que caía, Ele estava lá para lhe levantar. Porém, como Paulo escreve, você não deve permanecer criança para sempre. Assim como a um neném ensina-se não ir para a rua, você é ensinado a não brincar com fogo, na área espiritual. Agora toda vez que cai, você olha em torno procurando alguém para lhe levantar, mas não há ninguém. Deus está lhe ensinando a se sustentar sobre Sua palavra, andar pela fé, e a não engatinhar mais como bebê.
É claro que é possível se tornar morno e negligente na fé. Muitos cristãos estão assim. Mas a advertência de Jesus quanto a perdermos o nosso primeiro amor, não é dirigida a você caso seu coração ainda deseja ardentemente a Deus. A prova de que está crescendo em Sua graça, é que você se preocupa em não se desviar; é por isso que continuamente examina seu coração.
No entanto, Satanás fez muito cristão tropeçar por lhe convencer que havia perdido algo no Senhor. O fato, é que é um terrível pecado duvidar do amor de Deus por você, e interpretar mal a sua posição em Cristo pelas emoções. A sua permanência no dia a dia com Jesus não tem nada a ver com o seu zelo, suas lágrimas ou intensidade. Repousa sobre a fé apenas.
Imagine como você estaria perdido se sua salvação na realidade dependesse das emoções. Paulo nos encoraja: “Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim” (Filipenses 3:13). Você nunca deve depender de experiências emocionais passadas. O que conta hoje é: você crê nas promessas de Deus para você? Você está pronto para participar de Sua natureza divina através de uma maneira verdadeiramente bíblica - não por meio viagens emocionais ou de comprovações exteriores, mas lançando-se sobre Suas promessas gloriosas?
“Desse modo ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo” (2 Pedro 1:4). Pedro deixa claro: obtemos a natureza de Cristo apropriando-nos de promessas de aliança feitas por Deus, e não por qualquer outro meio.
Um ministro uma vez se vangloriou comigo: “Finalmente voltei à fé da minha juventude. Estou orando mais, e a Bíblia é a minha carne outra vez. Deus tem me dado mensagens de fogo para a igreja. E mais uma vez, ganhei muito amor pelos que se perdem. Me sinto tão renovado.” Poucos meses depois, porém, ele estava novamente caído no fundo do poço.
Deus efetivamente traz renovação e novas unções para nossas vidas. Mas não é deste alimento que devemos viver. Devemos viver em constante fé nas promessas contidas em Sua aliança. A Sua palavra é inabalável, não importa o quão inferiores possamos estar nos sentindo. O Senhor manterá Suas promessas para nós: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória” (Judas 24).
Há muitas comprovações de crescimento espiritual. Vou mencionar apenas três:

I. Quando Se Vê Numa Crise,
Você Rapidamente Corre Para Deus
Em Busca de Conforto e Orientação



Um sinal garantido de crescimento espiritual, é que você leva todo problema e toda crise imediatamente para Jesus. Você aprendeu que tem a Quem recorrer.
Alguns cristãos estão eternamente em crise. Toda vez que os encontra, eles lhe contam outra reclamação terrível: “Enfrento um problema atrás do outro. Não sei mais o quê fazer.” A vontade deles é a de descrever seus problemas para qualquer um que estiver por perto. Mas nunca os levam a Jesus, como se Ele não tivesse nada a lhes oferecer.
Não entenda mal: não estou referindo-me a cristãos que enfrentam problemas reais e genuínos. Todo dia nosso ministério recebe dúzias de cartas de santos que sofrem tremendas provações. Não é esse o caso - refiro-me aos “ranzinzas profissionais” da igreja. Estes se profissionalizaram em reclamação. Você os ouve, e quer perguntar: “O seu Deus morreu? Por que você não usa os recursos que Ele lhe provê? Você não sabe que Ele o tornou mais do que vencedor?”
Como Deus se agrada de você ir até Ele primeiro em suas preocupações. Você sabe que tem Alguém fiel para lhe cuidar.

II. Você Depende Menos de Sinais Exteriores,
Comprovações Físicas e Vozes Interiores



Um sinal importante de maturidade, é que você deixa de desafiar Deus a se provar com comprovações visíveis ou voz interior. Certamente, o Senhor efetivamente fala ao Seu povo. Jesus diz que Suas ovelhas conhecem a Sua voz. Mas a voz que Deus usa atualmente com o Seu povo é a Sua Palavra revelada. Hebreus declara: “Havendo Deus outrora falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (Hebreus 1: 1-2).
Além disso, quando o Espírito Santo nos fala, devemos nos lembrar das palavras de Jesus: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (João 14:26).
Quando dependemos de vozes interiores ou de sinais externos para ouvir a Deus, nos abrimos para enganos incríveis. Quero dar um exemplo. Há não muito tempo atrás, falei em duas conferências de ministros, em Detroit e Indiana. Antes de sairmos para estes encontros, disse para Gwen minha esposa: “Não estou vendo muita comprovação de estar sendo chamado para falar nestas reuniões. Se Deus não me mostrar alguma prova nesta viagem, não vou continuar. Amo pregar em nossa igreja de Times Square, e para mim isso é suficiente. Além disso, detesto viajar. O Senhor vai ter de falar muito claramente comigo.”
Em Detroit, Deus abençoou a palavra que preguei. Mais tarde, vários ministros se prostraram no chão, invocando a Deus. Porém isso não era prova suficiente para mim. Depois, em Indianápolis, orei antes: “Senhor, terás de me dar uma prova clara hoje, ou essa será minha última reunião. O Senhor terá de me mostrar que a palavra que tem me dado está penetrando no coração dos ministros.”
Advinhe quem ouviu essa prece, além do Senhor? Satanás. Subitamente, uma voz doce e piedosa me cochichou: “David: esta noite você vai testemunhar comprovações como nunca. Você não terá de fazer nada senão ficar lá. O Espírito Santo vai irromper poderosamente no santuário, e lhe dar provas por todos os lados.” Eu me alegrei, e pensei: “Glória a Deus, isso é uma maravilha. É exatamente por isso que eu estava orando.”
O Senhor me ungiu novamente aquela noite. Quando acabei de pregar, apenas fechei a Bíblia e orei: “Ok, Senhor, agora e a Sua vez. Onde está a comprovação que devo ver? Vou simplesmente ficar aqui de pé, como o Senhor me disse para fazer.”
Nada aconteceu. Depois de alguns minutos, as pessoas começaram a se perguntar o que eu deveria estar querendo. Eu lhes assegurei: “Por favor, pessoal - me tolerem um pouco mais. Só estou esperando no Espírito Santo.” Ainda nada aconteceu. Aos poucos, fui ficando irritado com Deus. Resolvi: “Ok, Senhor. Estou entendendo isso como sinal de que não devo mais fazer esse tipo de trabalho.”
Nessa altura, eu não sabia o que fazer. Então sugeri à platéia: “Levantemos todos as mãos, e adoremos a Jesus!”. Em silêncio, todos começaram a louvar o Senhor. E o maravilhoso e suave Espírito de Deus encheu o santuário.
Subitamente, me senti orientado a pedir que as esposas dos pastores viessem ao altar. Eu disse à elas: “Gostaria que orassem uma pela outra.” Então, pegaram-se as mãos, e começaram a orar. Em um instante, a doce presença do Senhor caiu sobre aquelas senhoras. Começaram a chorar, a compartilhar, a se abraçar. Deus as estava tocando e curando. Contudo, não houve nenhum trovão e nem relâmpagos, nenhuma prova sobrenatural. Foi puramente uma obra serena e bela do Espírito Santo.
Na manhã seguinte, Gwen e eu reconhecemos a esposa de um pastor no elevador. Ela brilhava de tanta luz, e nos disse que sua vida havia sido transformada pela reunião. Logo começamos a ouvir testemunhos de mulheres que haviam sido transformadas, e de casais cujos casamentos haviam sido renovados.
Vi que estes maravilhosos resultados não eram a poderosa prova que me havia sido prometida. E rapidamente percebi o que o inimigo tinha tentado fazer. Satanás havia ouvido meu desafio a Deus, em busca de demonstrações exteriores - e usou isto para tentar evitar que eu continuasse a agitar os pastores. Ele quis me convencer assim: “Está vendo? Deus não atendeu seu pedido. Você deve aceitar isso como sinal para parar.”
Não! Deus tinha posto diante de mim uma porta aberta. E me havia dado uma mensagem para pregar. Eu simplesmente deveria obedecer o meu Senhor, confiar em Sua palavra, deixando os resultados com Ele. Ele sempre executa tudo à Sua própria maneira, com barulho ou com silêncio, de modo visível ou invisível.

III. Você Responde com Graça a Todo
Levante de Ira e de Conflitos Étnicos


Uma das marcas supremas de um crente maduro é o amor por toda a humanidade perdida. O critão deste tipo demonstra amor igualmente por judeus e palestinos, bósnios e sérvios, por todos.
Creio que Deus está no controle de todos acontecimentos do globo. Ele está movendo as coisas de acordo com Seus propósitos eternos, até mesmo crises e levantes com derramamento de sangue. Agora mesmo, o Oriente Médio está a um triz da guerra. A revista Time trouxe uma história em outubro chamada: “A Montanha Sangrenta”, sobre o monte do templo em Jerusalém. A área compreende 140.000 metros quadrados, sobre a qual se assenta uma mesquita árabe chamada Domo ou Cúpula Dourada da Rocha. Os palestinos chamam a mesquita de Santuário Nobre. Mas os judeus crêem que a terra pertence a Israel. Por isso, vêem o Domo da Rocha como (dito pelo profeta Daniel) sendo “a abominação que causa a assolação, situada no lugar onde não deve estar” (Marcos 13:14).
Os judeus estão convencidos de que o templo de Israel será reconstruído no mesmo local onde agora está esta mesquita. Um proeminente rabino, Haim Richman, aponta para o Domo da Rocha e diz: “O templo será reconstruído exatamente aqui, e em nenhum outro lugar.” Os pesquisadores do rabino Richman já recriaram os trajes sacerdotais, e os utensílios necessários para a adoração neste terceiro templo. Isso inclui um mizrak de prata para coletar sangue do sacrifício dos animais, assim como um menorá de um milhão de dólares (um candelabro dourado).
Segundo o Time, rabinos e mulás dizem que Deus lhes falou que o monte será retomado só pelo sangue. Outros informes revelam que já está completo o planejamento judeu para reconstruir o terceiro templo. Alguns observadores temem que a militância de judeus ortodoxos possa estar cavando através de túneis subterrâneos que Salomão contruiu, com a finalidade de explodir a mesquita. Enquanto isto, os palestinos declaram que breve Jerusalém será a sua capital.
Por favor não me entenda mal aqui - não desejo violência alguma no Oriente Médio em absoluto. Mas a Bíblia prevê claramente que haverá uma guerra em Israel. Por isso, não devemos nos surpreender se levantarmos uma manhã e lermos: “Destruída Mesquita Árabe: o Egito, a Síria, o Iraque, o Irã e a Jordânia Declaram Guerra Contra Israel.”
Mesmo vendo uma calma temporária, creio que estamos nos aproximando rapidamente do cumprimento destas profecias bíblicas, e da volta de Jesus. As tensões mundiais crescerão, com ódio cruento, lutas amargas, revoltas raciais, morticínio étnico.
Então, como devemos responder como cristãos? Devemos amar as almas dos palestinos que jogam pedras de cima do Muro das Lamentações em Jerusalém sobre os judeus que oram? Devemos amar os israelitas que incendiaram e mataram 2.000 palestinos? Devemos amar os sérvios que massacraram milhares nos Bálcãs, e a população de Kosovo que retaliou de volta os sérvios?
Somente um crente amadurecido, com crescimento pleno, pode aceitar estas palavras de Jesus: “Amai os vossos inimigos, orai pelos que vos maltratam e vos perseguem. Se teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer.” Eu lhe pergunto: você pode se imaginar passando um mês em um hospital palestino cuidando e alimentando os soldados que querem destruir Israel? Você consegue controlar seus preconceitos ao ler notícias aterradoras nestes dias? Você tem o mesmo espírito que havia em Cristo, que disse ao ser crucificado: “Pai, perdoa-lhes pois não sabem o que fazem”?
Se você quer andar como Jesus andou, não pode permitir que suas paixões humanas se acendam devido à manchetes. Cristo morreu por cada uma das almas perdidas desta terra, incluindo médicos que praticam abortos, assassinos, estupradores, os que atacam crianças. Neste momento, as nossas prisões estão cheias de condenados que se tornaram poderosas testemunhas do amor salvador de Jesus, tudo porque alguém os amou a despeito dos seus pecados.
Você pode saber se está crescendo na fé, se for capaz de orar por aqueles que o mundo odeia. Quando ouvirmos das terríveis coisas que estão acontecendo, deveremos nos insurgir contra qualquer preconceito que se levantar em nós, e declarar: “Assumo a autoridade de Cristo contra isso. Vou amar a humanidade como o meu Senhor amou.”
Eis a grande promessa que faz com que todos os nossos sentimentos de dúvida e incerteza repousem: “Não ouviste? O Senhor é o eterno Deus, o Criador dos fins da terra...dá força ao cansado, e multiplica o poder ao que não tem nenhum vigor...os que esperam no Senhor renovarão as suas forças. Subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão” (Isaías 40: 28-31).


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Com vontade de desistir?

Seria possível cristãos retos, piedosos, cheios do Espírito se tornarem tão desanimados e abatidos, a ponto de pensar em não prosseguir - chegarem a ponto de desistir?
Pense um pouco nisto. Agora estou falando de crentes que estão próximos de Jesus - que conhecem o Seu coração e a Sua mente, que batalharam em oração, que experimentaram os Seus milagres, que presenciaram vitória sobre vitória em suas vidas. São pessoas dedicadas à obra do Senhor. Apresentam-se diariamente como sacrifícios vivos.
Então, diga-me: seria possível para tais cristãos serem pressionados e conturbados, se encontrar em tamanho desespero e desalento, que se convençam de que não conseguirão um bom resultado?
Definitivamente -- sim!

Pense no Santificado Jó --
um Homem que o Próprio Deus
Chamava de “Íntegro e Reto” !

As escrituras dizem que Jó era, “...homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1:1). Este homem temia só a Deus. Ele esquivava-se do mal e fugia de qualquer condescendência com o erro.
Mas agora Jó enfrentava a maior crise de sua vida: ele havia perdido toda a família, todas as suas propriedades, tudo. E o seu corpo estava coberto de furúnculos da cabeça aos pés. Havia chegado a um ponto em que não tinha mais sofrimento para receber. E clamou:
“Porque as flechas do Todo-Poderoso estão em mim cravadas, e o meu espírito sorve o veneno delas; os terrores de Deus se arregimentam contra mim...Quem dera que se cumprisse o meu pedido, e que Deus me concedesse o que anelo! Que fosse do agrado de Deus esmagar-me, que soltasse a sua mão e acabasse comigo!” (Jó 6:4, 8-9).
Jó estava pedindo: “Tenho só um pedido: morrer! Chega, Deus. Elimine-me!”
Isto soa como palavras de um homem totalmente justo? Contudo, as escrituras testificam que Jó não tinha nenhum pecado conhecido na vida. Ele se apresentava tão perfeito quanto um homem poderia estar diante de Deus. E mesmo assim Deus permitiu que ele enfrentasse tanto desespero que a sua vida se tornou insustentável:
“...noites de aflição me proporcionaram. Ao deitar-me, digo: quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me revolver na cama, até à alva” (7: 3-4).
Finalmente, em total desespero, Jó clamou:
“...a minha alma escolheria, antes, ser estrangulada; antes, a morte do que esta tortura. Estou farto da minha vida; não quero viver para sempre. Deixa-me, pois, porque os meus dias são um sopro...Por que fizeste...a mim mesmo...pesado?” (versos 15-16, 20).
Jó estava angustiado porque os seus problemas eram insolúveis! Ele não conseguia arranjar uma saída. Encontrava-se naquele ponto onde se esvai toda a sabedoria.
Nesta ocasião, três amigos de Jó chegaram - assim chamados “confortadores” - e tentaram descobrir o porquê de Jó estar sofrendo. Não conseguiam compreender por que Deus podia permitir que um homem justo pudesse se tornar tão aflito mental, espiritual e fisicamente como Jó estava.
Amado, este é o dilema perene na igreja - e também aos olhos do mundo: parece que quando se oferece a vida para o Senhor, só se recebe sofrimento de volta! Ninguém, dentro ou fora da igreja, consegue entender como que um Deus de amor pode permitir que aqueles que entregam a Ele todo o seu ser, tenham tantas dificuldades e desespero.
Então, os amigos de Jó ficaram pregando para ele: “Deus não aflige os justos. Você deve estar em pecado!”
“Se lançares para longe a iniquidade da tua mão e não permitires habitar na tua tenda a injustiça” (Jó 11:14).
Pergunto a você: como iria sentir-se caso ouvisse estas palavras de amigos íntimos, no momento em que estivesse fazendo o possível para entender seu sofrimento? Estes homens, supostamente de Deus, falavam para Jó: “Você deve possuir pecado escondido na vida. Acabe com ele -- confesse! Só assim os seus problemas vão acabar.”
Mas Deus estava zangado com Jó? De jeito nenhum! As Escrituras deixam claro que não havia problema com Jó. E Jó sabia disso. Ele disse para Deus:
“...Não me condenes; faze-me saber por que contendes comigo...Bem sabes tu que eu não sou culpado...A minha alma tem tédio à minha vida...” (Jó: 10: 2,7,1).
Vou registrar uma lista de várias outras queixas de Jó diante de Deus. Ao lê-las, se pergunte já teve pensamentos deste tipo:
  • “Porventura, não me derramaste como leite e não me coalhaste como queijo?... estou cheio de confusão...” (versos 10, 15). Em outras palavras: “Senhor, agitastes a minha vida, e vou coalhar. Estou totalmente confuso!”
  • “Por que escondes o rosto e me tens por teu inimigo?” (13:24). “Deus, o Senhor levou os meus filhos, tudo o que eu possuía. Por que Se tornou inimigo meu?”
  • “O meu rosto está todo afogueado de chorar, e sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte” (16:16). “Os meus olhos estão vermelhos de tanto chorar. O meu rosto é igual ao de um morto!”
Em seu andar com Jesus, você já chegou à uma situação assim? 


terça-feira, 15 de janeiro de 2013


Transformando maldições em bênçãos

-Tema: BÊNÇÃO e MALDIÇÃO
II Samuel 16.5-14
Com certeza você conhece pessoas que estão deprimidas, cabisbaixas com pouca auto-estima devido a complexos adquiridos no passado. Talvez fruto de palavras que ouviram dizendo que não teria jeito ou que não seria ninguém.
Muitas vezes esquecemos promessas de Deus por que em nosso interior ecoam palavras de maldições proferidas por pais ou amigos.
Davi muitas vezes passou por isso. Quando foi escolhido por Deus, seu pai e irmãos nem fizeram caso dele (I Samuel 16.11), Golias o insultou com palavras (I Samuel 17.41-45), Nabal recusou ajudar (I Samuel 25.10), Mical sua esposa o desprezou (II Samuel 6.16), o rei Saul o perseguia (I Samuel 19.9) e até seu filho Absalão o traiu (II Samuel 15.1-18).
No texto lido vemos o momento em que Davi é afrontado por Simei que xingava e jogava pedras. Como rei, Davi poderia ter mandado um de seus soldados defendê-lo, mas não quis fazer isso. Abisai, um de seus comandantes, propôs matar Simei, mas Davi não aceitou (v.9,10).
Você tem medo de macumba, praga, mal olhado, inveja e outras coisas? Essas coisas pegam em servos de Deus? Será que tem como transformar maldição em bênção?

Como transformar maldições em bênçãos?
Vamos aprender com o exemplo de Davi como reagir diante de maldiçoes e transformá-las em bênçãos para nossas vidas:


1- Não aceite maldições, ORE a Deusv.1Davi não se importou com as maldições a ele proferidas por que estava concentrado nas promessas de Deus sobre sua vida. Não se esquecia que era um ungido de Deus e tinha promessas de proteção sobre si (Salmos 105.15).Davi não respondeu Simei à altura com outras maldições e pedras. Ele orou a Deus humildemente pedindo para defendê-lo e transformar aquela maldição em bênção.
Quando alguém te amaldiçoar, apresente sua afronta a Deus que te promete que “Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra; em lugar da afronta, exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra possuireis o dobro e tereis perpétua alegria” (Isaías 61.7).
Outro exemplo é Ezequias quando recebeu uma carta de Senaqueribe. O rei Ezequias levou a carta ao templo e apresentou no altar de Deus aquela maldição e teve o livramento (Isaías 37.14).
Apresente a Deus toda afronta contra sua vida, pois você está nas mãos de Deus e pense ‘agindo Deus quem impedirá?’ (Isaías 43.13) e ‘se Deus é por nós quem será contra nós?”(Romanos 8.31).
O que você faz quando alguém te amaldiçoa?
Em lugar da maldição Deus vai te dar dupla honra!
                        
2- Prossiga seu caminho e fuja das pedrasv.13
Davi sabia que não podia parar. Se parasse não prosseguiria seu caminho. Devia ir adiante até onde Deus o honrasse.
Muitas vezes o inimigo manda alguém para nos parar. Para nos distrair do propósito de Deus e desviar nossa caminhada. O diabo sabe que não pode te impedir, mas tenta pelo menos te atrasar de receber a vitória.
Quando Neemias foi restaurar os muros de Jerusalém aconteceu a mesma coisa. Dois homens, Sambalate e Tobias tentaram atrapalhar e amaldiçoaram Neemias, contrataram uma falsa profetiza para falar mal dele e o chamaram várias vezes, mas Neemias sempre respondia que não podia parar sua obra por que estava muito ocupado (Neemias 6.1-4). Neemias declarou: “o nosso Deus converteu a maldição em bênção”(Neemias 13.2).
Não pare sua caminhada. Prossiga. Avante. Mesmo que te atirem pedras, Jesus te defenderá como defendeu aquela mulher que seria apedrejada (João 8.1-11). Não dê atenção a maldições que só vão te atrasar.
Você tem prosseguido seu caminho ou pára sempre que tem um obstáculo?
Não tenha medo de pedradas, Jesus te defenderá!

3- Deixe Deus agir e te defenderII Samuel 19.16-23
A história de Davi com Simei continua em II Samuel 19.16-23 quando se reencontram e Simei se humilha pedindo perdão a Davi. Simei sabia que Davi era ungido de Deus e que precisava de seu perdão, por que se não seria castigado pelo Senhor. Deus exaltou Davi. Mais uma vez ele se recusou vingar. Perdoou seu inimigo.
Muitas pessoas quando tem oportunidade se vingam das pessoas e isso não agrada a Deus (Romanos 12.17-21).  A vingança muitas vezes é com palavras, fofocas e outras ações, mas Deus não aceita isso.
Certa vez um homem chamado Balaão foi pago para amaldiçoar o povo de Deus“Porém o SENHOR, teu Deus, não quis ouvir a Balaão; antes, trocou em bênção a maldição, porquanto o SENHOR, teu Deus, te amava” (Deuteronômio 23.5).
Para Deus te defender você deve deixar Ele agir (II Crônicas 20.17) e fazer como Deus disse a Davi “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Salmos 46.10). Davi mesmo aconselhava “Deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certamente, isso acabará mal” (Salmos 37.8).
Tenha sempre em mente que “todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado” (Lucas 14.11). Então se você for humilhado, saiba que Deus te exaltará e quanto estiver por cima não humilhe ninguém para não ser rebaixado depois. Permaneça humilde como Davi foi humilde quando foi humilhado e quando foi exaltado.
Você tem deixado Deus agir em sua vida e te defender ou tem reagido com vingança?
Não pague o mal com o mal, mas deixe Deus te defender!

Deus transforma toda maldição em bênção!
-CONCLUSÃO:
A Bíblia promete que “a maldição sem causa não se cumpre” (Provérbios 26.2). Creia nisso!
Davi muitas vezes viu Deus agir em sua defesa transformando toda situação de maldição em bênção dobrada para ele.
Quando Samuel foi ungir Davi, Deus disse que era o escolhido (I Samuel 16.7 e 12), Golias foi vencido pelo poder do nome do Senhor co apenas uma pedrinha (I Samuel 17.45-49), Nabal morreu subitamente (I Samuel 25.38,39), Mical ficou estéril (II Samuel 6.23), Saul se suicidou (I Samuel 31.5) e Absalão morreu pendurado numa árvore (II Samuel 18.9). Semei se humilhou, por isso foi poupado (II Samuel 16.19). Deus livrava Davi de todos seus inimigos.
Não aceite maldições em sua vida. Apresente a Deus em oração todas as suas afrontas. Prossiga seu caminho fugindo das pedradas e não se vingue. Deixe Deus agir em sua defesa.
Creia que toda maldição se transformará em bênção!



sábado, 12 de janeiro de 2013



Prospere à sombra de Deus
Havia uma grande e importante obra a ser feita. Até aquele momento, não fora necessário fazer alguma obra, mas agora é, e Deus pede a a Moisés que mobilize recursos, espaço e pessoas para fazer esta grande obra. Nesta noite, vamos conhecer uma homem chamado Bezalel, da tribo de Judá; podemos extrair princípios importantes para a nossa vida e ministério como líderes do povo de Deus. O investimento material é necessário e muito útil, mas o investimento pessoal é essencial. Vejamos quatro valores nas lições que Bezalel nos deixou:

1 - Convicção do meu chamado
  1. Moisés afirma: ...o Senhor chamou pelo nome a Bezalel. (significa “à sombra de Deus”)..
  2. o chamado ocorre naturalmente quando você percebe o que precisa ser feito.
  3. A convicção do chamado me me ajuda a enfrentar e vencer as dúvidas.
  4. Quando sei que fui “chamado pelo nome” não me acovardo diante das lutas.
  5. O homem chamado por Deus tem convicção do seu chamado. Ele acredita que Deus usará sua vida para realizar o chamado que lhe foi dado por Deus.
  6. Quando você está na obra não deve desanimar, tem que ter convicção.
  7. Deus falou com Bezalel e confirmou o chamado ao líder Moisés.
 
2 - Convição de que o Senhor é quem capacita
  1. Isso tem a ver com unção. Capacitação para o serviço.
  2. O Espírito de Deus o encheu de habilidade, inteligência e conhecimento;
  3. Sua habilidade não é mero talento. É dom, é um presente de Deus.
  4. Deus nos quer usar como somos e com o que temos e nada lhe podemos negar.
  5. Mas é essencial a capacitação espiritual, só alcançada pela nossa relação correta com o Senhor: . No texto encontramos três elementos dessa capacitação:
    1. A origem da capacitação: é o "Espírito de Deus".
    2. A medida da capacitação: é "plena". (cheia)
    3. A amplitude da capacitação: I – habilidade; II- Inteligência e III – conhecimento;
Quando Deus chama alguém para uma obra específica ele também dá as condições para realizá-la. Deus não procurou quem tivesse habilidades; Deus deu as habilidades.
Podemos ficar tranqüilos, porque Deus, quando Deus nos chama para fazermos sua vontade, Ele nos capacita com habilidades e nos dá o seu Espírito Santo. Deus dá poder para trabalhar. Deus dá as ferramentas para o trabalho.
Há pessoas que querem poder, unção, mas não trabalham. Há pessoas que trabalham, mas não tem poder, unção, graça. Precisamos equilíbrio.
 
3 – Convição de que preciso cumprir a Missão – Exodo 38.22
  1. Não ficava pela metade – TUDO quanto Deus tinha ordenado ele fazer ele fez!
  2. Precisamos terminar os projetos que começamos.
  3. Fez bem feito o que lhe foi confiado (Ex 38.22) – não é só concluir, mas fazer com qualidade;
  4. Foi feito exatamente como foi pedido. Isso é excelência no atendimento. Bezalel e seus companheiros fizeram tudo conforme o modelo. (Hb 8.5).
  5. Nosso envolvimento na obra do Senhor só será correto se formos fiéis no cumprimento de nossa vocação celestial.
  6. Respeito às autoridades colocadas por Deus (Êx 38:.22)
  7. Durante o trabalho, Bezalel atendeu ás instruções de Moisés. Bezalel foi chamado por Deus e colocado debaixo da autoridade de Moisés.
  8. Só tem autoridade quem reconhece autoridade do outro; quem se coloca sob a autoridade de outro; para isso é preciso humildade.
  9. Quem recebeu a ordem para construção do tabernáculo foi Moisés. Quem fez foi Bezalel. Embora Bezalel foi capacitado para a construção este era submisso ao seu líder.
  10. Bezalel ouviu seu líder e obedeceu está autoridade.
  11. O humilde respeita as autoridades e sujeita-se a elas. Lembre-se Deus nos dá direção através das autoridades.
  12. Bezalel permaneceu fiel à sua posição.
 
4 – Convição do valor da cooperação - Ex 31.6a
  1. Na na caminhada Deus nos dá companheiros para ajudar no trabalho (v.6)
  2. Aoliabe foi alguém usado para cooperar, encorajar, fortalecer e contribuir no trabalho de Bezalel;
  3. Quem é o seu companheiro? Tem pessoas que trabalham só quando é o líder ou só quando o nome aparece, não é capaz de ajudar quando não está na liderança.“Eis que lhe dei por companheiro Aoliade”. Deus deu a Bezalel um companheiro para o trabalho.
  4. No Reino de Deus não há lugar para a síndrome do “cavaleiro solitário” – Ao invés de sermos “cavaleiros solitários”, busquemos ser “servos solidários”.
  5. Deus nos deu a responsabilidade e capacitação para ensinar a outros (Ex. 35.34) Aquele que ensina sempre aprenderá. - O que usamos aumenta e o que não usamos perdemos;
  6. Trabalharam em equipe – liderar outras pessoas é o segredo do sucesso em qualquer área da vida;
 
Conclusão: Encontramos em Bezalel um digno exemplo de um homem que se envolveu corretamente com o seu trabalho, incumbido das principais providências para a construção do Tabernáculo, oferece-nos oportunas lições de como nos devemos envolver corretamente na Obra do Senhor .
Sou grato a Deus por que Ele chamou você pelo nome; Ele o/a encheu com o seu Espírito; Ele tem lhe dado companheiros no ministério; Ele tem orientado você na vontade dele para a sua vida. Bezalel trabalhou com seriedade e dedicação até o fim de seu ministério.
Devemos trabalhar como se tudo dependesse de nós e orar com se tudo dependesse de Deus. Na vida de Bezalel não faltou motivação para o trabalho, porque ele era um homem que tinha um ideal e um propósito a saber: realizar a vontade de Deus..