quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Com vontade de desistir?

Seria possível cristãos retos, piedosos, cheios do Espírito se tornarem tão desanimados e abatidos, a ponto de pensar em não prosseguir - chegarem a ponto de desistir?
Pense um pouco nisto. Agora estou falando de crentes que estão próximos de Jesus - que conhecem o Seu coração e a Sua mente, que batalharam em oração, que experimentaram os Seus milagres, que presenciaram vitória sobre vitória em suas vidas. São pessoas dedicadas à obra do Senhor. Apresentam-se diariamente como sacrifícios vivos.
Então, diga-me: seria possível para tais cristãos serem pressionados e conturbados, se encontrar em tamanho desespero e desalento, que se convençam de que não conseguirão um bom resultado?
Definitivamente -- sim!

Pense no Santificado Jó --
um Homem que o Próprio Deus
Chamava de “Íntegro e Reto” !

As escrituras dizem que Jó era, “...homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1:1). Este homem temia só a Deus. Ele esquivava-se do mal e fugia de qualquer condescendência com o erro.
Mas agora Jó enfrentava a maior crise de sua vida: ele havia perdido toda a família, todas as suas propriedades, tudo. E o seu corpo estava coberto de furúnculos da cabeça aos pés. Havia chegado a um ponto em que não tinha mais sofrimento para receber. E clamou:
“Porque as flechas do Todo-Poderoso estão em mim cravadas, e o meu espírito sorve o veneno delas; os terrores de Deus se arregimentam contra mim...Quem dera que se cumprisse o meu pedido, e que Deus me concedesse o que anelo! Que fosse do agrado de Deus esmagar-me, que soltasse a sua mão e acabasse comigo!” (Jó 6:4, 8-9).
Jó estava pedindo: “Tenho só um pedido: morrer! Chega, Deus. Elimine-me!”
Isto soa como palavras de um homem totalmente justo? Contudo, as escrituras testificam que Jó não tinha nenhum pecado conhecido na vida. Ele se apresentava tão perfeito quanto um homem poderia estar diante de Deus. E mesmo assim Deus permitiu que ele enfrentasse tanto desespero que a sua vida se tornou insustentável:
“...noites de aflição me proporcionaram. Ao deitar-me, digo: quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me revolver na cama, até à alva” (7: 3-4).
Finalmente, em total desespero, Jó clamou:
“...a minha alma escolheria, antes, ser estrangulada; antes, a morte do que esta tortura. Estou farto da minha vida; não quero viver para sempre. Deixa-me, pois, porque os meus dias são um sopro...Por que fizeste...a mim mesmo...pesado?” (versos 15-16, 20).
Jó estava angustiado porque os seus problemas eram insolúveis! Ele não conseguia arranjar uma saída. Encontrava-se naquele ponto onde se esvai toda a sabedoria.
Nesta ocasião, três amigos de Jó chegaram - assim chamados “confortadores” - e tentaram descobrir o porquê de Jó estar sofrendo. Não conseguiam compreender por que Deus podia permitir que um homem justo pudesse se tornar tão aflito mental, espiritual e fisicamente como Jó estava.
Amado, este é o dilema perene na igreja - e também aos olhos do mundo: parece que quando se oferece a vida para o Senhor, só se recebe sofrimento de volta! Ninguém, dentro ou fora da igreja, consegue entender como que um Deus de amor pode permitir que aqueles que entregam a Ele todo o seu ser, tenham tantas dificuldades e desespero.
Então, os amigos de Jó ficaram pregando para ele: “Deus não aflige os justos. Você deve estar em pecado!”
“Se lançares para longe a iniquidade da tua mão e não permitires habitar na tua tenda a injustiça” (Jó 11:14).
Pergunto a você: como iria sentir-se caso ouvisse estas palavras de amigos íntimos, no momento em que estivesse fazendo o possível para entender seu sofrimento? Estes homens, supostamente de Deus, falavam para Jó: “Você deve possuir pecado escondido na vida. Acabe com ele -- confesse! Só assim os seus problemas vão acabar.”
Mas Deus estava zangado com Jó? De jeito nenhum! As Escrituras deixam claro que não havia problema com Jó. E Jó sabia disso. Ele disse para Deus:
“...Não me condenes; faze-me saber por que contendes comigo...Bem sabes tu que eu não sou culpado...A minha alma tem tédio à minha vida...” (Jó: 10: 2,7,1).
Vou registrar uma lista de várias outras queixas de Jó diante de Deus. Ao lê-las, se pergunte já teve pensamentos deste tipo:
  • “Porventura, não me derramaste como leite e não me coalhaste como queijo?... estou cheio de confusão...” (versos 10, 15). Em outras palavras: “Senhor, agitastes a minha vida, e vou coalhar. Estou totalmente confuso!”
  • “Por que escondes o rosto e me tens por teu inimigo?” (13:24). “Deus, o Senhor levou os meus filhos, tudo o que eu possuía. Por que Se tornou inimigo meu?”
  • “O meu rosto está todo afogueado de chorar, e sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte” (16:16). “Os meus olhos estão vermelhos de tanto chorar. O meu rosto é igual ao de um morto!”
Em seu andar com Jesus, você já chegou à uma situação assim? 


terça-feira, 15 de janeiro de 2013


Transformando maldições em bênçãos

-Tema: BÊNÇÃO e MALDIÇÃO
II Samuel 16.5-14
Com certeza você conhece pessoas que estão deprimidas, cabisbaixas com pouca auto-estima devido a complexos adquiridos no passado. Talvez fruto de palavras que ouviram dizendo que não teria jeito ou que não seria ninguém.
Muitas vezes esquecemos promessas de Deus por que em nosso interior ecoam palavras de maldições proferidas por pais ou amigos.
Davi muitas vezes passou por isso. Quando foi escolhido por Deus, seu pai e irmãos nem fizeram caso dele (I Samuel 16.11), Golias o insultou com palavras (I Samuel 17.41-45), Nabal recusou ajudar (I Samuel 25.10), Mical sua esposa o desprezou (II Samuel 6.16), o rei Saul o perseguia (I Samuel 19.9) e até seu filho Absalão o traiu (II Samuel 15.1-18).
No texto lido vemos o momento em que Davi é afrontado por Simei que xingava e jogava pedras. Como rei, Davi poderia ter mandado um de seus soldados defendê-lo, mas não quis fazer isso. Abisai, um de seus comandantes, propôs matar Simei, mas Davi não aceitou (v.9,10).
Você tem medo de macumba, praga, mal olhado, inveja e outras coisas? Essas coisas pegam em servos de Deus? Será que tem como transformar maldição em bênção?

Como transformar maldições em bênçãos?
Vamos aprender com o exemplo de Davi como reagir diante de maldiçoes e transformá-las em bênçãos para nossas vidas:


1- Não aceite maldições, ORE a Deusv.1Davi não se importou com as maldições a ele proferidas por que estava concentrado nas promessas de Deus sobre sua vida. Não se esquecia que era um ungido de Deus e tinha promessas de proteção sobre si (Salmos 105.15).Davi não respondeu Simei à altura com outras maldições e pedras. Ele orou a Deus humildemente pedindo para defendê-lo e transformar aquela maldição em bênção.
Quando alguém te amaldiçoar, apresente sua afronta a Deus que te promete que “Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra; em lugar da afronta, exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra possuireis o dobro e tereis perpétua alegria” (Isaías 61.7).
Outro exemplo é Ezequias quando recebeu uma carta de Senaqueribe. O rei Ezequias levou a carta ao templo e apresentou no altar de Deus aquela maldição e teve o livramento (Isaías 37.14).
Apresente a Deus toda afronta contra sua vida, pois você está nas mãos de Deus e pense ‘agindo Deus quem impedirá?’ (Isaías 43.13) e ‘se Deus é por nós quem será contra nós?”(Romanos 8.31).
O que você faz quando alguém te amaldiçoa?
Em lugar da maldição Deus vai te dar dupla honra!
                        
2- Prossiga seu caminho e fuja das pedrasv.13
Davi sabia que não podia parar. Se parasse não prosseguiria seu caminho. Devia ir adiante até onde Deus o honrasse.
Muitas vezes o inimigo manda alguém para nos parar. Para nos distrair do propósito de Deus e desviar nossa caminhada. O diabo sabe que não pode te impedir, mas tenta pelo menos te atrasar de receber a vitória.
Quando Neemias foi restaurar os muros de Jerusalém aconteceu a mesma coisa. Dois homens, Sambalate e Tobias tentaram atrapalhar e amaldiçoaram Neemias, contrataram uma falsa profetiza para falar mal dele e o chamaram várias vezes, mas Neemias sempre respondia que não podia parar sua obra por que estava muito ocupado (Neemias 6.1-4). Neemias declarou: “o nosso Deus converteu a maldição em bênção”(Neemias 13.2).
Não pare sua caminhada. Prossiga. Avante. Mesmo que te atirem pedras, Jesus te defenderá como defendeu aquela mulher que seria apedrejada (João 8.1-11). Não dê atenção a maldições que só vão te atrasar.
Você tem prosseguido seu caminho ou pára sempre que tem um obstáculo?
Não tenha medo de pedradas, Jesus te defenderá!

3- Deixe Deus agir e te defenderII Samuel 19.16-23
A história de Davi com Simei continua em II Samuel 19.16-23 quando se reencontram e Simei se humilha pedindo perdão a Davi. Simei sabia que Davi era ungido de Deus e que precisava de seu perdão, por que se não seria castigado pelo Senhor. Deus exaltou Davi. Mais uma vez ele se recusou vingar. Perdoou seu inimigo.
Muitas pessoas quando tem oportunidade se vingam das pessoas e isso não agrada a Deus (Romanos 12.17-21).  A vingança muitas vezes é com palavras, fofocas e outras ações, mas Deus não aceita isso.
Certa vez um homem chamado Balaão foi pago para amaldiçoar o povo de Deus“Porém o SENHOR, teu Deus, não quis ouvir a Balaão; antes, trocou em bênção a maldição, porquanto o SENHOR, teu Deus, te amava” (Deuteronômio 23.5).
Para Deus te defender você deve deixar Ele agir (II Crônicas 20.17) e fazer como Deus disse a Davi “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Salmos 46.10). Davi mesmo aconselhava “Deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certamente, isso acabará mal” (Salmos 37.8).
Tenha sempre em mente que “todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado” (Lucas 14.11). Então se você for humilhado, saiba que Deus te exaltará e quanto estiver por cima não humilhe ninguém para não ser rebaixado depois. Permaneça humilde como Davi foi humilde quando foi humilhado e quando foi exaltado.
Você tem deixado Deus agir em sua vida e te defender ou tem reagido com vingança?
Não pague o mal com o mal, mas deixe Deus te defender!

Deus transforma toda maldição em bênção!
-CONCLUSÃO:
A Bíblia promete que “a maldição sem causa não se cumpre” (Provérbios 26.2). Creia nisso!
Davi muitas vezes viu Deus agir em sua defesa transformando toda situação de maldição em bênção dobrada para ele.
Quando Samuel foi ungir Davi, Deus disse que era o escolhido (I Samuel 16.7 e 12), Golias foi vencido pelo poder do nome do Senhor co apenas uma pedrinha (I Samuel 17.45-49), Nabal morreu subitamente (I Samuel 25.38,39), Mical ficou estéril (II Samuel 6.23), Saul se suicidou (I Samuel 31.5) e Absalão morreu pendurado numa árvore (II Samuel 18.9). Semei se humilhou, por isso foi poupado (II Samuel 16.19). Deus livrava Davi de todos seus inimigos.
Não aceite maldições em sua vida. Apresente a Deus em oração todas as suas afrontas. Prossiga seu caminho fugindo das pedradas e não se vingue. Deixe Deus agir em sua defesa.
Creia que toda maldição se transformará em bênção!



sábado, 12 de janeiro de 2013



Prospere à sombra de Deus
Havia uma grande e importante obra a ser feita. Até aquele momento, não fora necessário fazer alguma obra, mas agora é, e Deus pede a a Moisés que mobilize recursos, espaço e pessoas para fazer esta grande obra. Nesta noite, vamos conhecer uma homem chamado Bezalel, da tribo de Judá; podemos extrair princípios importantes para a nossa vida e ministério como líderes do povo de Deus. O investimento material é necessário e muito útil, mas o investimento pessoal é essencial. Vejamos quatro valores nas lições que Bezalel nos deixou:

1 - Convicção do meu chamado
  1. Moisés afirma: ...o Senhor chamou pelo nome a Bezalel. (significa “à sombra de Deus”)..
  2. o chamado ocorre naturalmente quando você percebe o que precisa ser feito.
  3. A convicção do chamado me me ajuda a enfrentar e vencer as dúvidas.
  4. Quando sei que fui “chamado pelo nome” não me acovardo diante das lutas.
  5. O homem chamado por Deus tem convicção do seu chamado. Ele acredita que Deus usará sua vida para realizar o chamado que lhe foi dado por Deus.
  6. Quando você está na obra não deve desanimar, tem que ter convicção.
  7. Deus falou com Bezalel e confirmou o chamado ao líder Moisés.
 
2 - Convição de que o Senhor é quem capacita
  1. Isso tem a ver com unção. Capacitação para o serviço.
  2. O Espírito de Deus o encheu de habilidade, inteligência e conhecimento;
  3. Sua habilidade não é mero talento. É dom, é um presente de Deus.
  4. Deus nos quer usar como somos e com o que temos e nada lhe podemos negar.
  5. Mas é essencial a capacitação espiritual, só alcançada pela nossa relação correta com o Senhor: . No texto encontramos três elementos dessa capacitação:
    1. A origem da capacitação: é o "Espírito de Deus".
    2. A medida da capacitação: é "plena". (cheia)
    3. A amplitude da capacitação: I – habilidade; II- Inteligência e III – conhecimento;
Quando Deus chama alguém para uma obra específica ele também dá as condições para realizá-la. Deus não procurou quem tivesse habilidades; Deus deu as habilidades.
Podemos ficar tranqüilos, porque Deus, quando Deus nos chama para fazermos sua vontade, Ele nos capacita com habilidades e nos dá o seu Espírito Santo. Deus dá poder para trabalhar. Deus dá as ferramentas para o trabalho.
Há pessoas que querem poder, unção, mas não trabalham. Há pessoas que trabalham, mas não tem poder, unção, graça. Precisamos equilíbrio.
 
3 – Convição de que preciso cumprir a Missão – Exodo 38.22
  1. Não ficava pela metade – TUDO quanto Deus tinha ordenado ele fazer ele fez!
  2. Precisamos terminar os projetos que começamos.
  3. Fez bem feito o que lhe foi confiado (Ex 38.22) – não é só concluir, mas fazer com qualidade;
  4. Foi feito exatamente como foi pedido. Isso é excelência no atendimento. Bezalel e seus companheiros fizeram tudo conforme o modelo. (Hb 8.5).
  5. Nosso envolvimento na obra do Senhor só será correto se formos fiéis no cumprimento de nossa vocação celestial.
  6. Respeito às autoridades colocadas por Deus (Êx 38:.22)
  7. Durante o trabalho, Bezalel atendeu ás instruções de Moisés. Bezalel foi chamado por Deus e colocado debaixo da autoridade de Moisés.
  8. Só tem autoridade quem reconhece autoridade do outro; quem se coloca sob a autoridade de outro; para isso é preciso humildade.
  9. Quem recebeu a ordem para construção do tabernáculo foi Moisés. Quem fez foi Bezalel. Embora Bezalel foi capacitado para a construção este era submisso ao seu líder.
  10. Bezalel ouviu seu líder e obedeceu está autoridade.
  11. O humilde respeita as autoridades e sujeita-se a elas. Lembre-se Deus nos dá direção através das autoridades.
  12. Bezalel permaneceu fiel à sua posição.
 
4 – Convição do valor da cooperação - Ex 31.6a
  1. Na na caminhada Deus nos dá companheiros para ajudar no trabalho (v.6)
  2. Aoliabe foi alguém usado para cooperar, encorajar, fortalecer e contribuir no trabalho de Bezalel;
  3. Quem é o seu companheiro? Tem pessoas que trabalham só quando é o líder ou só quando o nome aparece, não é capaz de ajudar quando não está na liderança.“Eis que lhe dei por companheiro Aoliade”. Deus deu a Bezalel um companheiro para o trabalho.
  4. No Reino de Deus não há lugar para a síndrome do “cavaleiro solitário” – Ao invés de sermos “cavaleiros solitários”, busquemos ser “servos solidários”.
  5. Deus nos deu a responsabilidade e capacitação para ensinar a outros (Ex. 35.34) Aquele que ensina sempre aprenderá. - O que usamos aumenta e o que não usamos perdemos;
  6. Trabalharam em equipe – liderar outras pessoas é o segredo do sucesso em qualquer área da vida;
 
Conclusão: Encontramos em Bezalel um digno exemplo de um homem que se envolveu corretamente com o seu trabalho, incumbido das principais providências para a construção do Tabernáculo, oferece-nos oportunas lições de como nos devemos envolver corretamente na Obra do Senhor .
Sou grato a Deus por que Ele chamou você pelo nome; Ele o/a encheu com o seu Espírito; Ele tem lhe dado companheiros no ministério; Ele tem orientado você na vontade dele para a sua vida. Bezalel trabalhou com seriedade e dedicação até o fim de seu ministério.
Devemos trabalhar como se tudo dependesse de nós e orar com se tudo dependesse de Deus. Na vida de Bezalel não faltou motivação para o trabalho, porque ele era um homem que tinha um ideal e um propósito a saber: realizar a vontade de Deus..